No cenário jurídico brasileiro, os métodos alternativos de resolução de conflitos têm se mostrado cada vez mais essenciais, proporcionando uma abordagem ágil, eficiente e adaptativa para resolver disputas legais e extrajudiciais. Com o objetivo de explorar e promover essa prática, o I Simpósio do curso de Direito da Unipac, realizado nessa quarta-feira (08), reuniu especialistas renomados e estudantes interessados em aprimorar seus conhecimentos nessa área em crescimento.
O evento, coordenado pelo Professor Doutor Guilherme Saraiva Brandão, que também atuou como mediador, trouxe à discussão temas de relevância ímpar para o contexto atual da justiça brasileira. Entre os palestrantes que compartilharam suas expertise estavam:
Dra. Regiane Cristian, cujo tema foi “Justiça Multiportas”. Sua apresentação destacou a importância de explorar diversas vias de resolução de conflitos além do ambiente judicial tradicional, visando uma administração mais eficaz e adaptativa da justiça.
Dr. Gilberto Crespo abordou a temática da “Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem”, demonstrando como essas instâncias podem oferecer soluções rápidas e menos onerosas, desafogando o sistema judiciário e contribuindo para uma cultura de resolução pacífica de litígios.
Dra. Nathane Fernandes da Silva trouxe à tona o tema “Mediação e Acesso à Justiça”, enfatizando o papel crucial da mediação não apenas na resolução de conflitos, mas também no acesso democrático à justiça, especialmente para grupos historicamente marginalizados.
Encerrando o simpósio, a Dra. Lídia Helena Rezende discutiu a “Arbitragem Internacional”, ressaltando os desafios e oportunidades desse campo em constante evolução e sua aplicação prática em disputas comerciais transnacionais.
O evento não apenas proporcionou um espaço para a troca de conhecimentos e experiências, mas também reforçou a importância dos métodos alternativos de resolução de conflitos no contexto brasileiro atual. A adoção mais ampla dessas práticas não apenas contribui para uma administração mais eficaz da justiça, mas também promove uma cultura de resolução pacífica de disputas em toda a sociedade. Os participantes saíram do simpósio inspirados e motivados a aplicar esses conceitos em suas práticas jurídicas futuras.
