O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um tema que desperta cada vez mais interesse e discussão, não apenas no campo da saúde mental, mas também na área educacional. Com o objetivo de proporcionar um espaço de fala e debate sobre o autismo, buscamos estreitamente a conexão entre teoria e prática nas abordagens psicológicas e pedagógicas.
Assim, a Unipac de Governador Valadares, através dos cursos de Enfermagem, Pedagogia e Psicologia promoveu nessa terça-feira (02), uma Roda de conversa sobre o tema cujo objetivo foi oportunizar espaço de fala e debate acerca do Transtorno do Espectro Autista como prática de estreitamento entre a teoria e práxis.
Foram convidadas a participar da Roda de conversa as professoras Simone Nogueira Correia Pimenta e Ana Luísa Santos Silva tendo como mediadora a professora Brenda Pereira Franco.
A professora Simone Nogueira carrega uma vasta experiência profissional na educação. Especialista em Língua Falada e Ensino do Português; Educação Especial, Déficit Cognitivo e Educação para Surdos; Atendimento Educacional Especializado e Educação na Pesquisa do Ensino Estruturado para Autista. É também Neuropsicopedagogia e Coaching Educacional e Pessoal.
A professora Ana Luísa possui licenciatura em pedagogia. Professora da rede pública desde 2009. Atualmente lotada na Escola Estadual Professor Nelson de Sena e trabalha com anos iniciais.
Para a professora Simone o TEA é uma condição neurológica que afeta a comunicação, interação social e comportamento das pessoas que o possuem. “Embora cada indivíduo com TEA seja único, existem características comuns que permitem esse espectro, tais como dificuldades na compreensão de nuances sociais, interesses restritos e padrões de comportamento repetitivos”.
A Professora Brenda Franco destacou a importância do diálogo entre profissionais da psicologia e da educação. A colaboração entre essas áreas permite uma abordagem mais holística e eficaz no apoio às pessoas com autismo. A partir da compreensão das especificidades do TEA, é possível desenvolver estratégias que promovam a inclusão e o desenvolvimento desses indivíduos.
Além dos acadêmicos de diversos cursos, estavam presentes também o diretor-geral da Unipac professor Mestre Rogério Vieira Primo, o coordenador do curso de Direito professor Mestre Guilherme Saraiva Brandão, a coordenadora do curso de Psicologia professora Mestra Regiane Rither além dos professores Cleniton Martins, Liege Goulart, João Cláudio Passos, Jeniffer Pimentel e Simone de Magalhães.
Para a coordenadora do curso de Psicologia, professora Regiane Rither “no âmbito psicológico, a atuação visa compreender as necessidades emocionais e cognitivas das pessoas com TEA, fornecendo orientações adequadas que estimulam o seu desenvolvimento e bem-estar psicológico”.
A professora Ana Luísa destacou que na esfera educacional, é essencial adotar práticas inclusivas que valorizem a diversidade e respeitem as diferenças individuais. A implementação de adaptações curriculares, o uso de recursos de tecnologia assistiva e a formação de professores capacitados são algumas das estratégias que favorecem a inclusão escolar e o aprendizado significativo para alunos com TEA.
